No livro de Gênesis, capítulo 47, encontramos relatos intrigantes que revelam importantes acontecimentos na vida de Jacó e José, destacando sua chegada ao Egito durante um período de fome. O capítulo narra a interação entre Jacó e Faraó, com destaque para a sabedoria de José ao administrar os recursos do Egito, garantindo a sobrevivência do povo por meio da troca de terras por alimento.
Além disso, evidencia-se a dependência dos egípcios em relação a José, reconhecido pelo faraó como um homem sábio e capaz. Neste estudo, mergulharemos mais fundo nessas passagens reveladoras do livro de Gênesis 47, compreendendo sua importância e lições para nossas vidas.
Principais informações sobre Gênesis 47:
A chegada de Jacó e seus filhos ao Egito: Jacó e sua família encontram refúgio no Egito durante a fome. José, como governador do país, concede-lhes terra e sustento, assegurando sua sobrevivência e prosperidade. (Gênesis 47:11)
A troca de terras por alimento: José implementa uma estratégia inteligente ao permitir que o povo troque suas terras por alimento durante a fome. Isso fortalece o poder do faraó e estabelece uma dinâmica de dependência. (Gênesis 47:20-21)
A relação entre Jacó e Faraó: O encontro entre Jacó e Faraó revela a humildade do patriarca diante do governante egípcio, além de evidenciar o favor que José e sua família receberam ao serem acolhidos no Egito. (Gênesis 47:7-10)
Neste estudo, iremos aprender mais sobre as nuances e ensinamentos presentes no capítulo 47 do livro de Gênesis, compreendendo como essas passagens têm relevância para nossa fé e vida cotidiana. Através das histórias de Jacó, José e a fome no Egito, somos desafiados a refletir sobre a sabedoria, a providência divina e o impacto que nossas decisões podem ter nas vidas daqueles ao nosso redor.
I. José apresenta seus irmãos e seu pai a Faraó (47.1-12)
A. José informa Faraó da chegada de seus irmãos (47.1-2): José informa ao Faraó que seus irmãos e o rebanho de sua família haviam chegado de Canaã.
B. Faraó questiona os irmãos de José (47.3-6): Faraó pergunta aos irmãos de José sobre sua ocupação e concede a eles a terra de Gósen.
C. Jacó abençoa Faraó e se estabelece em Gósen (47.7-12)
1. Jacó abençoa Faraó (47.7-10): Jacó é apresentado ao Faraó e o abençoa.
2. Estabelecimento em Gósen (47.11-12): José estabelece sua família e seu pai em uma parte da melhor terra do Egito - a região de Gósen.
II. José administra a fome no Egito (47.13-26)
A. A intensificação da fome (47.13-14): A fome se intensifica e José reúne dinheiro de todo o Egito e Canaã em troca de grãos.
B. José e a escassez de dinheiro (47.15-17): Quando o dinheiro dos egípcios acaba, José permite que eles troquem seu gado por comida.
C. José e a escassez de gado (47.18-21): Quando o gado dos egípcios acaba, José permite que eles se vendam, juntamente com suas terras, ao Faraó em troca de grãos.
D. O novo sistema de José (47.22-26): José estabelece um novo sistema em que os egípcios semeiam as terras do Faraó e ficam com quatro quintos da produção, reservando um quinto para o Faraó.
III. Jacob e seu desejo de ser enterrado em Canaã (47.27-31)
A. Prosperidade dos Israelitas no Egito (47.27): Os Israelitas se estabelecem no Egito e prosperam.
B. O pedido de Jacob a José (47.28-30): Jacob pede a José que, quando morrer, não seja enterrado no Egito, mas seja levado de volta a Canaã para ser enterrado com seus antepassados.
C. A promessa de José a Jacob (47.31): José promete a seu pai Jacob que atenderá ao seu pedido. Jacob adora a Deus, confortado por essa promessa.
Gênesis 47 relata um período crítico na história de Jacó e de seu filho José, marcado pela fome que assolou toda a terra. Diante dessa crise, José desempenhou um papel crucial como governador do Egito, utilizando sua sabedoria e discernimento para administrar os recursos disponíveis.
Nesse contexto, Jacó e sua família foram acolhidos no Egito, encontrando proteção e provisão em meio à escassez. José, com sua posição de autoridade, concedeu-lhes terras para habitação e sustento, garantindo sua sobrevivência. Esse episódio revela o cuidado e a fidelidade de Deus em preservar a linhagem de Jacó, que se tornaria a nação de Israel.
Ao longo dessa narrativa, vemos também a dependência dos egípcios em relação a José e ao faraó. As pessoas entregaram suas terras e se submeteram ao domínio do faraó, a fim de terem alimento durante a fome. Essa dinâmica ressalta a importância da sabedoria de José na gestão dos recursos, mas também evidencia como a fome pode levar as pessoas a abrir mão de sua autonomia e liberdade em busca de sustento.
No contexto teológico, Gênesis 47 nos ensina sobre a soberania de Deus em meio às adversidades. Ele usa José como instrumento para preservar a vida de Jacó e de sua descendência, cumprindo as promessas feitas a Abraão. Além disso, essa passagem nos lembra da necessidade de confiar em Deus em tempos difíceis e buscar sabedoria para lidar com as crises que enfrentamos.
Em suma, Gênesis 47 nos apresenta um momento crítico na história de Jacó e José, demonstrando a provisão divina em meio à fome e a sabedoria necessária para enfrentar os desafios. Essa narrativa nos convida a refletir sobre nossa dependência de Deus e a importância de buscarmos discernimento para administrar as adversidades da vida.
A apresentação das famílias - Gênesis 47:1-5
Gênesis 47:1 - A apresentação de José: José informa a Faraó sobre a chegada de seu pai e irmãos à terra do Egito. Ele faz isso respeitando a autoridade de Faraó e mantendo a transparência sobre a presença de sua família em terra estrangeira. A apresentação é fundamental para a sobrevivência de sua família em tempos de fome.
Gênesis 47:2 - A seleção de irmãos: José escolhe cinco de seus irmãos e os apresenta a Faraó. Essa seleção mostra a prudência de José em administrar a situação, uma vez que apresentar toda a família de uma vez poderia sobrecarregar ou intimidar Faraó.
Gênesis 47:3 - A profissão dos irmãos: Os irmãos de José se identificam como pastores de ovelhas para Faraó, conforme orientação de José. Eles afirmam que vieram para morar no país porque não havia pasto para seus rebanhos, já que a fome era severa em Canaã.
Gênesis 47:4 - A súplica ao Faraó: Eles solicitam a Faraó para morar na terra de Gósen, uma região ideal para o pastoreio. Esta é uma indicação do respeito e humildade dos irmãos perante a autoridade egípcia, assim como de sua necessidade em tempos de fome.
Gênesis 47:5 - A resposta de Faraó: O Faraó acolhe os irmãos de José e lhes concede permissão para viver na melhor parte da terra do Egito, a terra de Gósen. Ele até lhes oferece posições de governança sobre seu próprio gado, mostrando a confiança que Faraó tem em José.
Resumo de Gênesis 47:1-5: Os versículos relatam a apresentação dos irmãos de José a Faraó, seguida da solicitação para morar na terra de Gósen e a acolhida favorável de Faraó. Revelam as estratégias cuidadosas de José para garantir a sobrevivência de sua família durante a fome.
Os Hebreus no Egito - Gênesis 47:6-10
Gênesis 47:6 - A Permissão de Faraó: Faraó, reconhecendo a habilidade dos irmãos de José, oferece a eles a melhor terra do Egito - a terra de Gósen. Ele percebe que podem ser úteis para ele como pastores, uma profissão altamente respeitada na sociedade egípcia da época.
Gênesis 47:7 - A Apresentação a Faraó: José introduz seu pai Jacó a Faraó. Este é um momento importante, pois demonstra o respeito de José por Faraó, enquanto Jacó abençoa Faraó, um gesto que enfatiza a conexão divina da família de José.
Gênesis 47:8 - O Diálogo com Jacó: Faraó questiona a idade de Jacó, refletindo uma curiosidade natural sobre a longevidade dos patriarcas. Jacó responde com humildade, reconhecendo a dificuldade de seus anos, mas atribuindo sua vida longa à bênção de Deus.
Gênesis 47:9 - A Vida de Jacó: Jacó compartilha com Faraó que sua vida tem sido breve e difícil em comparação com a de seus antepassados. Esta declaração enfatiza o sofrimento que ele suportou e a fé que manteve em meio às adversidades.
Gênesis 47:10 - A Bênção de Jacó: No final do encontro, Jacó abençoa Faraó novamente, uma ação que reforça a autoridade espiritual que Deus lhe concedeu. Ele reconhece o Faraó enquanto continua a exaltar o Senhor.
Resumo de Gênesis 47:6-10: Este encontro entre Faraó, José, Jacó e seus irmãos estabelece a família hebreia no Egito, em uma terra fértil e apropriada. O reconhecimento do valor dos irmãos por Faraó e a bênção de Jacó evidenciam o papel central da fé e do reconhecimento da soberania divina nos eventos.
A Fome e a Providência Divina - Gênesis 47:11-15
Gênesis 47:11 - A Providência Divina em Tempos de Fome: José, com a permissão de Faraó, estabeleceu seu pai e seus irmãos na melhor região do Egito, a terra de Ramsés. Mesmo durante a grande fome que assolava a região, Deus providenciou um lugar de abundância para o povo de Israel, cumprindo a promessa feita a Abraão.
Gênesis 47:12 - José Proveu para a sua Família: José cuidou e sustentou sua família, provendo-lhes alimento e suprindo todas as suas necessidades. Ele não apenas assegurou que não passassem fome, mas também abençoou-os com o melhor da terra do Egito. O cuidado de José refletia o cuidado e a provisão de Deus para o seu povo.
Gênesis 47:13 - Escassez em Todo o Egito: A fome prevaleceu sobre o Egito e a terra de Canaã, de modo que as pessoas se viram desesperadas por comida. José, como governador do Egito, gerenciou a distribuição dos mantimentos e garantiu que a escassez não levasse à morte do povo. Sua administração sábia e estratégica foi um instrumento de Deus para a preservação da vida.
Gênesis 47:14-15 - Venda de Terras e Servidão ao Faraó: Devido à falta de alimentos, o povo vendeu suas terras e até mesmo a si mesmos ao Faraó em troca de mantimentos. José estabeleceu um sistema em que as pessoas pagavam um quinto de suas colheitas ao Faraó em troca de sementes e alimento. Essa estratégia permitiu que o povo sobrevivesse à fome e consolidou o poder de Faraó sobre a terra do Egito.
Resumo de Gênesis 47:11-15: Em meio à fome, Deus providenciou um lugar de abundância para o povo de Israel no Egito, por meio da sabedoria e administração de José. Ele sustentou sua família e o povo em tempos difíceis, evitando a morte e preservando a vida. No entanto, a escassez levou o povo a vender suas terras e a si mesmos ao Faraó. Esses eventos demonstram tanto a provisão divina quanto a necessidade humana de buscar soluções diante das dificuldades.
A redistribuição de Terras - Gênesis 47:16-20
Gênesis 47:16 - A Escassez Leva à Troca de Bens: Com a continuidade da fome, as pessoas ficaram sem dinheiro e gado para comprar alimentos. Elas disseram a José: "Por que morreríamos na tua presença por falta?" A situação extrema exigiu que recorressem à troca de seus rebanhos, terras e até mesmo suas próprias vidas em busca de sustento.
Gênesis 47:17 - A Redistribuição de Terras: Em resposta à falta de recursos do povo, José instituiu uma política de redistribuição de terras. Ele transferiu as pessoas das cidades para o campo, concedendo-lhes terras para cultivar. Essa medida estratégica visava garantir o suprimento contínuo de alimentos e aliviar a dependência da população em relação ao Faraó.
Gênesis 47:18-19 - Gratidão e Obediência ao Faraó: Os israelitas reconheceram a generosidade de José e expressaram sua gratidão, declarando: "Tu nos salvaste a vida." Como parte das novas diretrizes estabelecidas, eles concordaram em ser servos do Faraó e trabalhar nas terras que lhes foram concedidas, demonstrando sua obediência e submissão ao governo egípcio.
Gênesis 47:20 - Bênção e Prosperidade na Terra do Egito: O povo de Israel prosperou na terra do Egito durante esse período de fome, enquanto o cuidado providencial de Deus se manifestava por meio de José. O resultado dessas ações foi a preservação da vida do povo, o crescimento de suas famílias e a bênção de Deus sobre eles na terra estrangeira.
Resumo de Gênesis 47:16-20: Diante da escassez, o povo trocou seus bens por alimentos e teve suas terras redistribuídas por José. A gratidão e a obediência ao Faraó foram expressas, pois reconheceram a provisão divina por meio de José. Nessa época difícil, o povo de Israel encontrou bênçãos e prosperidade na terra do Egito, revelando o cuidado de Deus em meio à adversidade.
A Prosperidade e a Providência de Deus - Gênesis 47:21-25
Gênesis 47:21 - A Prosperidade em Tempos de Fome: Durante os anos de fome, José providenciou alimentos para o povo em troca de suas terras. Como resultado, José tornou-se dono de toda a terra do Egito, enquanto o povo se tornou seus servos. Essa estratégia de José permitiu que o povo encontrasse sustento e sobrevivesse à fome, evidenciando a sabedoria e a provisão de Deus.
Gênesis 47:22 - A Distribuição de Sementes: José não apenas providenciou alimentos para o povo, mas também forneceu sementes para que pudessem cultivar a terra. Ele instruiu o povo a trabalhar a terra e a dar uma porção das colheitas ao Faraó. Essa prática assegurou a continuidade do suprimento de alimentos e a subsistência do povo.
Gênesis 47:23-24 - A Gratidão do Povo: O povo expressou sua gratidão a José e reconheceu a sua posição como salvador em tempos de fome. Eles declararam ao Faraó: "Eis-te aqui, toma-nos por servos." José estabeleceu uma política que perdurou, exigindo que o povo desse um quinto de suas colheitas ao Faraó como tributo, o que reforçou a sua posição de poder e estabilidade do sistema.
Gênesis 47:25 - A Prosperidade Continuada: O povo reconheceu a providência e a bênção de Deus em suas vidas e declarou: "Tu nos fizeste viver." Através da sabedoria de José e da provisão divina, eles encontraram prosperidade e sustento mesmo nos tempos mais difíceis. A generosidade e o cuidado de José, aliados à fidelidade de Deus, resultaram em um período de prosperidade duradoura.
Resumo de Gênesis 47:21-25: Durante os anos de fome, José implementou estratégias sábias para fornecer alimentos e sementes ao povo. Ele se tornou dono de toda a terra do Egito, enquanto o povo se tornou servos do Faraó. O povo expressou gratidão e reconheceu a provisão de Deus em suas vidas. A política estabelecida por José permaneceu, assegurando a continuidade do suprimento de alimentos e a prosperidade duradoura.
Despedida de Jacó - Gênesis 47:31
Jacó, no ocaso de sua vida, chamou seus filhos ao seu redor para se despedir. Ele sabia que a morte estava próxima e desejava deixar uma mensagem profética para cada um deles. Nessa cena solene, Jacó revelou sua sabedoria e fé em Deus ao pronunciar bênçãos e profecias sobre o destino de seus filhos.
Com voz firme e coração cheio de experiência, Jacó transmitiu palavras de encorajamento e advertência. Ele falou sobre o caráter e o futuro de cada filho, revelando aspectos de suas vidas e das tribos que descendiam deles. Jacó abençoou Judá, destacando seu domínio e liderança, e também proferiu palavras de bênção e promessa sobre José, ressaltando seu papel especial entre os irmãos.
Essa despedida de Jacó não foi apenas um evento emocional, mas também um momento profético de grande importância para a história de Israel. Por meio de suas palavras, Jacó revelou a vontade e os planos de Deus para seus descendentes, sinalizando a continuidade da promessa divina de uma nação poderosa.
Ao final de sua vida, Jacó demonstrou uma profunda fé em Deus e confiança em Suas promessas. Sua despedida foi marcada por uma mistura de emoções, incluindo gratidão pelas bênçãos recebidas e a consciência da proximidade da morte. Porém, acima de tudo, Jacó reconheceu o poder e a fidelidade de Deus em guiar e abençoar sua posteridade.
Resumo de Gênesis 47:31: O último versículo deste capítulo relata a despedida de Jacó, quando ele chamou seus filhos para profetizar sobre seus destinos. Jacó revelou sabedoria e fé em Deus ao pronunciar bênçãos e promessas sobre cada filho, lançando as bases para o futuro do povo de Israel. Sua despedida foi um momento de grande significado profético e demonstrou sua confiança no cumprimento das promessas divinas. Jacó deixou um legado de fé, sabedoria e confiança em Deus para sua posteridade.
1. Como José age em relação à fome que assola o Egito?
José age rapidamente para controlar a situação da fome no Egito. Ele vende comida para o povo do Egito e compra terras e animais para o Faraó em troca. Ele também usa sua sabedoria e visão para prever a fome que viria, o que permitiu que ele armazenasse comida para tempos de crise.
2. Qual é a reação dos irmãos de José ao encontrá-lo novamente após tantos anos?
Inicialmente, os irmãos de José ficam assustados ao encontrá-lo, pois agora ele é o governante do Egito. Eles se curvam diante dele, sem saber que ele é seu irmão. Mas, depois de José se identificar e perdoá-los, eles se reconciliam e se tornam amigos novamente.
3. Por que José estabelece o sistema de escravatura no Egito?
José estabelece o sistema de escravatura para garantir que a população do Egito tenha comida para comer. Ele compra todas as terras e animais do Faraó para garantir que a comida seja armazenada, e então usa essa comida como meio de troca para obter escravos que ajudarão no cultivo e na colheita dos alimentos. É uma forma de manter a economia funcional e atender às necessidades do povo.
4. Qual é a relação entre José e seu pai, Jacó, na narrativa de Gênesis 47?
José e Jacó têm uma relação emocionante e amorosa. Depois de tanto tempo separados, eles finalmente se reencontram e se abraçam. Jos&eacu;também cuida de Jacó e de sua família, fornecendo-lhes alimento e abrigo. Quando Jacó está prestes a morrer, José promete que cuidará de sua família e leva seus filhos para receber a bênção de Jacó.
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